As avanços da mulher no segmento da Advogacia

Giuliana Fagotti

A mulher sempre travou uma enorme luta para alcançar alguns direitos que eram vistos como masculinos, como, por exemplo, na área acadêmica, onde a mulher sempre foi vista como responsável pelas tarefas domesticas apenas. Ainda mais na área do direito que sempre se mostrou um tanto machista, mas através de mulheres brilhantes e determinadas conseguiram modificar esse quadro social na área do direito.

É preciso ressaltar algumas pioneiras na advocacia como Maria Augusta Saraiva, a primeira figura feminina a ingressar na Faculdade de Direito do Largo São Francisco e primeira mulher a atuar no tribunal do júri, Myrthes Gomes de Campos, que tornou-se a primeira advogada do Brasil e a pioneira na luta pelos direitos femininos e Esther de Figueiredo Ferraz, que conquistou na OAB/SP o direito de ocupar uma cadeira em meio aos homens do conselho e foi a primeira mulher da América Latina a comandar uma Reitoria de Universidade, no caso o Mackenzie.

É claro que ainda não chegamos numa igualdade entre homens e mulheres no mundo jurídico, ainda há muita discriminação principalmente quando é tratada como “sexo frágil” e assim, por muitas vezes, ser discriminada e não receber o mesmo respeito tal qual um advogado homem. A porcentagem de mulheres advogadas em cargos de liderança ainda é inferior ao de advogado homem, devido a idéia arcaica de que a mulher não possui a mesma imponência de um homem e que não consegue alcançar os mesmos objetivos devido seu lado acolhedor e maternal.

 Porém ao olharmos para a sociedade atual, percebemos o oposto, pois as mulheres estão se mostrando mais fortes e dedicadas, até mesmo pelo fato de terem que provar seu próprio potencial diariamente e por quererem atingir a igualdade entre os sexos, a sua dedicação é ainda maior aos estudos e a rotina de trabalho, deixando de lado aquela ideia de “mulher do lar” e submissa.

E quando se comemora o mês Internacional da Mulher, devemos nos lembrar que, independente do sexo biológico, não devemos julgar precipitadamente a capacidade de uma pessoa, além de ressaltar todas as mulheres que – diariamente – rompem com o preconceito que ainda resiste e persiste em nosso Brasil.

Giuliana Fagotti- Assistente Jurídica

Fagotti Sociedade de Advogados

www.fagotti.adv.br

Fonte: Jornalista Mauricio  Coutinho 

 

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